segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Leia: LULA É MINHA ANTA

"Lula é Minha Anta", do brilhante jornalista e escritor romancista Diogo Mainardi, com certeza o mais polêmico colunista da cena política brasileira, apresenta muitas crônicas sobre o escândalo do mensalão noticiadas em Veja da Ed. Abril. No livro, ele faz breves comentários sobre as crônicas publicadas em VEJA. O livro "Lula é Minha Anta", transccrito das páginas da revista, é um prenúncio de uma leitura inteligente e prazerosa. Há momentos em que o famoso "Oráculo de Ipanema" (como auto intitulou-se) parece antecipar os absurdos ocorridos no Governo. Aborda os períodos de março de 2005 à setembro de 2007.
Diogo Mainardi é o colunista mais lido de VEJA. Apareceu pela primeira vez nas páginas da revista na edição de 19 de setembro de 1979. Em 1980, o Diogo Mainardi passou no vestibular para a faculdade de economia da PUC. Cursou só um ano. Cansado do Brasil, mudou-se para Londres, onde se matriculou na London School of Economics. Antes de completar um ano nessa faculdade, elegeu como tutor Ivan Lessa, e abandou os estudos. Passou a ler tudo que Ivan Lessa indicava-lhe – do irlandês Flann O'Brien ao americano Terry Southern. Autor de quatro romances, dois roteiros cinematográficos e duas coletâneas de artigos publicados em VEJA, A Tapas e Pontapés e, agora, Lula É Minha Anta. Muito amigo de Paulo Francis e de Millôr Fernandes. Viveu durante catorze anos em Veneza, antes de se mudar pra o Rio de janeiro. Participa semanalmente do Programa Manhattan Connection na GNT.
SINOPSE:
Lula é meu. Eu vi primeiro. Agora todo mundo quer tirar uma lasca dele. Até os jornalistas que sempre o apoiaram. Chamam-no de ignorante. Chamam-no de autoritário. Como assim? Lula tem dono. Só eu posso chamá-lo de ignorante e autoritário. O resto é roubo. Roubaram Lula de mim. Falei tanto de Lula nos últimos anos que quase me sinto seu amigo. Tão amigo quanto Roberto Teixeira, acusado de favorecer uma empresa que fraudava as prefeituras petistas. Tão amigo quanto Mauro Dutra, acusado de desviar verbas do programa Primeiro Emprego. Tão amigo quanto Francisco Baltazar, acusado de negociar com o doleiro Toninho da Barcelona. Tão amigo quanto Paulo Okamoto, acusado de montar o esquema de arrecadação paralela do PT. Duvido que todas essas denúncias sejam verdadeiras. José Dirceu garantiu que os petistas não roubam. Ou melhor, ele garantiu que os petistas não "róbam", roubando, inadvertidamente, a língua portuguesa. Quem melhor definiu Lula foi o próprio Lula. Ele disse: "Não fui eleito presidente por méritos pessoais ou como resultado da minha inteligência". Eu, que sempre falei mal dele, fui obrigado a aplaudir. Ele realmente não foi eleito por méritos pessoais ou como resultado de sua inteligência. Há quem me acuse de ter motivos pessoais para amolar Lula.
ISBN: 9788501080707 / Editora: EDITORA Record / Número de páginas: 240 / Encadernação: Brochura / Edição: 2007

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